Ford registra novo SUV compacto para sair da crise na Europa
Após demissões e queda nas vendas um veículo poderá salvar a Ford no Velho Continente

A Ford está disposta a reverter a crise de vendas que enfrenta na Europa. A marca registrou um novo SUV compacto que vinha sendo especulado desde o ano ado. Agora se sabe que esse modelo compacto poderá ser produzido na Espanha, onde está a maior fábrica da Ford fora dos Estados Unidos. E sua chegada não deve demorar.

Oficialmente a Ford fala apenas em um “novo modelo do tipo multi-energia”, mas há imagens de registro que trazem mais detalhes. O futuro SUV é considerado como uma nova geração do Ecosport e terá versões gasolinas eletrificadas e também uma opção elétrica.

Esse projeto já foi registrado também na Índia, onde a Ford pode produzir o novo “Ecosport”. As linhas são similares às dos SUVs chineses da Ford, mas esse projeto é de um modelo mais compacto. A fábrica da Ford na Espanha já estaria trabalhando no projeto final desse novo veículo que deve estrear em meados de 2025.
Crise escolhida
Um ano após o fim do Fiesta e em vias de encerrar a produção do Focus, a Ford viu as vendas na Europa despencarem 16,9% em apenas um ano. Nos 27 países da região, pouco mais de 220 mil veículos foram vendidos esse ano. No entanto, as vendas de veículos elétricos como o recém-lançado Ford Capri não empolgam os clientes que seguem comprando, enquanto está disponível, o Focus.

Além dele os europeus tem o Explorer elétrico, Puma elétrico e o Kuga híbrido aalémdo Tourneo Courier com motor 1.0. Junto com o Focus são os únicos automóveis a combustão com preço mais ível.

E ao analisarmos a queda de vendas na União Europeia que não chegam a 3,3% esse aano,fica claro que o cliente da Ford migrou para outras marcas. Agora a Ford precisa atender esse cliente e o projeto tem sido acelerado para atender essa demanda.

Só nesse ano a Ford já demitiu 4.000 pessoas na Europa e 800 no Reino Unido. Agora uma corrida contra o tempo está em curso para evitar que a marca perca ainda mais espaço após uma estratégia equivocada de mirar só em modelos elétricos na Europa.