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Posse russa de 20% do território ucraniano é maior conflito em negociações, diz pesquisador

Kiev e Moscou começaram uma nova rodada de negociação de cessar-fogo em Istambul, na Turquia

Conexão Record News|Do R7

“É muito legal ver que, a despeito da dureza dos ataques, as diplomacias conseguem alguns avanços”, afirma Lier Ferreira, pesquisador do núcleo de estudos dos Brics da Universidade Federal Fluminense, em conversa com o Conexão Record News desta segunda-feira (2), sobre a nova rodada de negociações de cessar-fogo entre a Ucrânia e Rússia em Istambul, na Turquia.

Segundo Ferreira, as trocas de prisioneiros organizadas pelos países é um fato a ser celebrado e enfatizou ser necessário comemorar a continuação das negociações.

Ferreira diz que os termos da Rússia incluem a proibição da Ucrânia ter ou abrigar armas nucleares dentro de seu território, limitação do exército ucraniano e retirada de tropas dos 20% de territórios ocupados por Moscou. De acordo com o especialista, no memorando não há nenhuma citação da entrada da Ucrânia na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ponto que o pesquisador acredita ser o mais complicado das negociações, pois Zelensky não irá aceitar.

Rússia e Ucrânia começaram uma nova rodada de negociação de cessar-fogo em Istambul, na Turquia, com mediação de autoridades turcas. Antes da reunião, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que o país está disposto a dar os os necessários para a paz com a Rússia.

Apesar disso, Zelensky não viajou à Turquia para essa nova rodada de conversas. Na primeira etapa de discussões, em 16 de maio, ele se encontrou com o presidente turco, mas não participou diretamente das negociações, que terminaram sem avanços.

Em uma coletiva após a reunião, o negociador russo disse que Moscou propôs de dois a três dias de cessar-fogo em setores da guerra, mas Kiev insiste em uma trégua total e incondicional. O negociador-chefe da Ucrânia informou que ambos os países concordaram em trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos ou menores de 25 anos, além da devolução de 6.000 corpos de soldados de cada lado.

Os representantes ucranianos também solicitaram uma nova rodada de negociações antes do fim de junho.

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