‘Preparado para servir o país’, diz Alckmin sobre concorrer à reeleição como vice de Lula
Declaração do presidente em exercício foi feita à imprensa durante inauguração de Unidade de Reciclagem em Pernambuco
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou estar “preparado para servir o país” ao ser questionado por jornalistas sobre concorrer à reeleição como vice de Lula. A declaração foi feita nesta sexta-feira (6), em Belo Jardim (PE), onde Alckmin participou da inauguração de uma unidade de reciclagem de metais.
“Olha, estou preparado para servir o nosso país. Tem dois ansiosos na vida: políticos e jornalistas”, brincou Alckmin.
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O presidente em exercício também avaliou o resultado da pesquisa Quaest, que mostrou índice de desaprovação mais alto desde o início do terceiro mandato de Lula (57%). Segundo o levantamento, a aprovação do governo é de 40%.
“A pesquisa é um retrato do momento. O que tivemos nesse final de ano? O Brasil sofreu uma seca enorme, então houve queda de produção e aumento do preço dos alimentos, e o dólar disparou por questões estadunidenses”, avaliou.
Alckmin acrescentou que a situação deve ser resolvida: “O dólar ontem estava a menos de R$ 5,6, ou seja, despencou. E a inflação vai cair e melhorar o poder de compra da população. A safra desse ano vai ser recorde, um aumento de 10%”, declarou.
Para o presidente em exercício, a pesquisa deve ser vista “como um estímulo para trabalhar mais”.
Mais presença de Lula
Após os resultados da pesquisa divulgados nesta semana, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pretende marcar mais presença na TV, no rádio e em redes sociais. A medida está sendo avaliada pelo Palácio do Planalto, conforme fontes ouvidas pelo R7 ao longo desta semana.
Na avaliação de fontes ligadas ao governo, a pesquisa mostra que Lula deve aparecer mais. Membros destacaram, contudo, que o petista já cumpre uma agenda de trabalho de até 10 horas por dia e que segue um árduo ritmo de viagens internacionais e pelo Brasil.
Nos bastidores, apesar dos resultados negativos, pessoas ligadas a Lula amenizaram o impacto da pesquisa. “Pesquisa eleitoral um ano e meio antes não existe”, disse uma das fontes ouvidas pelo R7.
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