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Irã busca ter um armamento nuclear para afastar intervenções externas, afirma professor sobre acordo

Líder supremo do país rejeitou proposta para abandonar o programa de enriquecimento de urânio após negociações com os Estados Unidos

Conexão Record News|Do R7

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, rejeitou, na última quarta-feira (4), a proposta para abandonar o programa de enriquecimento de urânio. A decisão foi tomada depois de várias rodadas de negociações com os Estados Unidos. Khamenei afirmou que a exigência norte-americana é uma ameaça à independência iraniana. Ademais, o país do Oriente Médio garante que usa o urânio somente para fins civis, como o abastecimento de usinas que fornecem energia elétrica. Antes das negociações, o presidente Donald Trump afirmou que poderia usar a força militar caso os dois países não chegassem a um acordo. 


Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (6), Manuel Furriela, mestre em direito internacional pela USP (Universidade de São Paulo), avalia que o Irã vive um dos piores momentos nos últimos anos, com a popularidade do governo baixa e uma crise econômica assolando o país. Para além disso, o professor ressalta que o governo do Teerã está mais isolado, pela falta do apoio de dois aliados, a Rússia, por conta do conflito com a Ucrânia, e a queda do governo sírio de Bashar al-Assad

Com uma maior fragilidade, o especialista avalia que a situação deixa o governo iraniano cada vez mais preocupado em não poder se defender de um ataque internacional vindo de Israel em conjunto com tropas americanas, se sentindo pressionando a ter uma bomba nuclear. Com o armamento, o efeito seria o mesmo visto na Coreia do Norte, com o intuito de ameaçar inimigos e manter o governo local no poder. “O Irã está na mesma atoada, vive o mesmo momento, imaginando que mais do que nunca ter um armamento nuclear é necessário para afastar intervenções externas”, finaliza Furriela.

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